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200 anos depois, gafe e desdém marcam relação dos Governos de Brasil e Portugal

Charge por @izanio_charges
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Em plena comemoração dos 200 anos da Independência do Brasil, foi tão fria a relação do presidente Jair Bolsonaro com o convidado Marcelo Rebelo, presidente de Portugal, a ponto de lembrar a tensa relação da Coroa com o Brasil imperial.

O cerimonial de Bolsonaro cometeu a gafe de deixar o empresário Luciano Hang, da Havan, ao lado do presidente – ofuscando assim a presença do convidado ilustre. O ‘véio da Havan’ teve mais atenção que o líder da Terra Mãe, que atravessou o Atlântico para a solenidade.

Bolsonaro e Rebelo mal se falaram. Ao fim do dia, a Embaixada de Portugal promoveu uma recepção comemorativa para cidadãos portugueses e brasileiros com cidadania, com a presença do chefe de Estado europeu. Nenhuma autoridade do Palácio do Planalto apareceu.

O clima já não estava bom entre os dois presidentes desde que, há dois meses, Bolsonaro desmarcou uma reunião entre eles, a convite do brasileiro, apenas porque Rebelo se reuniu com Lula da Silva, o principal adversário de Bolsonaro na disputa eleitoral.

Os 200 anos da Independência passaram na agenda do Governo sem o brilho que deveria ter, sem a presença de dezenas de presidentes de países com os quais o Brasil mantém laços históricos, e bons negócios. A festa na Esplanada foi uma demonstração de força eleitoral, do bolsonarismo, do candidato à reeleição. Não com foco na
importância do Brasil. Resultado é que nenhum dos presidentes vizinhos apareceu para o 7 de Setembro.

O staff de Bolsonaro acompanha com atenção o cenário de Poder na América Latina, sem envolver diretamente o Itamaraty – o órgão mais preparado para isso. Por ora o presidente vai manter apenas no discurso (irônico, vale citar) o ataque a governos de esquerda que ascenderam nos países vizinhos, como Argentina, Chile, Bolívia, Venezuela e Colômbia. E lembrar que o adversário Lula é amigo destes Governos.

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