Deputados e senadores que votaram ou se posicionaram contra a orientação dos partidos em matérias na Câmara e no Senado vão pagar a fatura nas eleições.
Quem “traiu” a legenda e concorrerá à reeleição terá fatias menores do Fundo Partidário. Partidos como o PP e PMDB, por exemplo, já têm a lista dos “divergentes”.
O Tribunal Superior Eleitoral autorizou as legendas a usarem mais R$ 888 milhões do Fundo Partidário para bancar as campanhas de seus candidatos nas eleições desse ano. Outro fundo, o eleitoral, aprovado pelo Congresso no ano passado, liberou R$ 1,7 bilhão para as campanhas.
Com o fim da doação milionária por empresas, o Fundo virou a salvação de quem vai às urnas. Mas ninguém acredita mesmo em distribuição equânime de valores.
PT, PSDB, MDB, PP, PSB e PSD receberão mais recursos do Fundo Partidário. Os nanicos PCB, PCO, PMB e Novo terão menor participação na distribuição.