O diretor-presidente da Agência Nacional de Mineração, Victor Bicca, apadrinhado do MDB de Minas Gerais, está matando no peito a eventual indicação de Mauricyo Correia para procurador do órgão – embora os outros conselheiros não tenham a mesma simpatia. Correia está hoje lotado no Ministério de Minas e Energia.
Curioso é que a Agência conta com o procurador Frederico Munia, mas há pressão política, de todos os lados, para um novo nome no cargo.
Isso, em meio às tragédias do rompimento das barragens da Samarco, em Mariana – ainda em análise na Agência – e a recente da Vale em Brumadinho.
Tem muita gente poderosa também não querendo a indicação de Mauricyo. É uma turma que ainda espera o lamaçal da burocracia atropelar a tramitação lenta dos processos.
É o cargo de procurador da ANM e a caneta que decidirão as punições (ou não, em se tratando de Brasil) para a mineradora.