A atuação da Força-Tarefa Previdenciária (FTP), integrada pela Secretaria de Previdência, Polícia Federal e Ministério Público Federal, evitou um prejuízo de mais de R$ 1,3 bi nos últimos 4 anos. O valor considera os pagamentos futuros que seriam realizados se os esquemas criminosos não fossem desarticulados.
As operações saltaram de 27, em 2014, para 61 no ano passado. A falsificação de documentos, sobretudo de identidade e de registro civil, lidera o ranking de fraudes investigadas a partir da integração e intercâmbio de informações, em especial com o TCU e com o Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU).
Em 2018, a Força-Tarefa registrou recorde: nas operações, foram cumpridos 607 mandados judiciais, sendo 117 mandados de prisão e 17 mandados de afastamento das funções públicas, além de 473 mandados de busca e apreensão.
Na última semana, foi deflagrada a Operação Recidiva nas cidades paranaenses de Londrina e Cambé. Uma organização criminosa fraudava benefícios por incapacidade – como auxílio-doença e aposentadoria por invalidez –, utilizando atestados médicos falsos.
Na amostragem de benefícios investigados pela Operação Recidiva, foram pagos indevidamente mais de R$ 1,1 milhão. Mas o prejuízo total pode superar R$ 3,3 milhões após as análises do material apreendido pela Polícia Federal.