Mais de um mês depois do ataque hacker que paralisou as plataformas e-SUS Notifica, SI-PNI e ConecteSUS, do Ministério da Saúde, as investigações permanecem no limbo. Embora a pasta posicione que o sistema já foi reestabelecido, ainda há instabilidades para o acesso aos dados sobre casos de Covid. Indagado pela Coluna sobre as investigações do ataque, o ministério diz que tomou as providências necessárias para abertura de processo junto às autoridades competentes e “que as credenciais de operador são bloqueadas sempre que uma irregularidade é identificada”.
Acionado pelo Ministério da Saúde logo após a detecção do ataque, o GSI (Gabinete de Segurança Institucional) se limita a posicionar que o órgão apenas normatiza a Segurança da Informação no âmbito da Administração Pública Federal: “Nesse caso, as investigações estão sob responsabilidade da Polícia Federal”.
Procurada pela Coluna, a PF diz não comentar investigações em andamento. Está sobre a mesa do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, pedido da oposição de investigação do ministro Marcelo Queiroga por conta do apagão de dados.