O Ministério da Saúde reconheceu o direito de clínicas de diálise conveniadas ao SUS cobrarem por serviços adicionais de consultas médicas, assistência social e psicologia – parte do tratamento dos pacientes renais – além de taxa de administração e medicamentos.
E solicitou apenas que Estados e municípios, responsáveis por fiscalizar os serviços e repassar as verbas federais do SUS às clínicas, fizessem aditivação nos contratos com as prestadoras conveniadas. Mas de acordo com a Associação Brasileira de Centros de Diálise e Transplantes, a maioria dos Governos e Prefeituras desdenha do investimento.
O dinheiro já existe (rubrica MAC) e está disponível no sistema, mas Estados como São Paulo, Espírito Santo e Maranhão negaram a adesão. Em 2022, foram realizadas cerca de 16 milhões de sessões de diálise e somente de consultas médicas as clínicas deveriam ser ressarcidas em R$ 162 milhões.