Não é surpresa dentro do Palácio do Planalto a notícia do presidente da COP30, André Corrêa, de que delegações estrangeiras pedem o “cancelamento” de Belém. Com a crise hoteleira na capital paraense – falta de hotéis, escassez de leitos e preços altíssimos – o Governo do Brasil voltou a planejar dividir o evento da ONU entre a floresta amazônica e a praia carioca.
A Coluna revelou isso dia 24 de março. O Rio de Janeiro já tem recebido, desde novembro passado, grandes eventos internacionais e, nesse plano B, seria o palco para hospedagem e reuniões de chefes de Estado e embaixadores. Já o “corpo técnico”, que abrange 2º e 3º escalões das delegações estrangeiras, cientistas e representantes de ONGs ficariam em Belém em novembro. A Carta final da COP30 sai por Belém, e os presidentes podem aparecer lá apenas por um dia para a foto oficial.
Rito técnico