Os mercenários brasileiros que aceitaram lutar pela Ucrânia na guerra contra a Rússia estão comendo o pão que o diabo amassou para poderem retornar ao Brasil. A Ucrânia não paga os salários prometidos, retém os passaportes e os deixam no front da guerra, em especial na fronteira com a Polônia.
Mais de 100 brasileiros apelam a deputados e senadores, já que a Embaixada do Brasil em Kiev informa que os mercenários têm contratos de trabalho e o Governo não pode interferir. No País, ninguém parece se importar com a situação.
A Embaixada da Ucrânia em Brasília faz vista grossa e afirma desconhecer os casos. E no Palácio do Planalto, ninguém sabe de nada. Com propostas de salários a US$ 4 mil (R$ 22 mil), muitos brasileiros foram fisgados. A guerra já dura três anos e ainda não teve um acordo de paz firmado.

