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Brasília - 14 de novembro de 2025 - 2:53h
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Ex-diretor do FMI diz que Brasil pode liderar combate à crise climática

Foto: Divulgação
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Para Otaviano Canuto, economista com ampla trajetória internacional, o Brasil tem potencial para liderar o Sul Global no combate à crise climática, mas precisa enfrentar o desmatamento para consolidar essa posição. A avaliação foi feita durante o terceiro episódio do videocast Clima na Economia, intitulado “Finanças Verdes na COP30: Brasil pode liderar o Sul Global?”, disponível no canal do Instituto Clima e Sociedade (iCS) no YouTube.

O programa reúne Rogério Studart, Senior Fellow do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (CEBRI) e conselheiro do HUB de Economia e Clima do iCS, e Otaviano Canuto, membro sênior do Policy Center for the New South, com passagens pelo Banco Mundial, Fundo Monetário Internacional (FMI) e Banco Interamericano de Desenvolvimento.

Com ampla experiência em finanças internacionais, Canuto destaca que o Brasil possui uma das matrizes energéticas mais limpas do mundo, com mais de 50% de fontes renováveis, o que coloca o país em posição estratégica para liderar a transição verde no Sul Global. Mas ressalta que o avanço depende de enfrentar o desmatamento e o enfraquecimento da governança ambiental, que ainda comprometem a credibilidade internacional do país.

“O desmatamento é hoje a principal contribuição negativa do Brasil à agenda climática global. Nossa matriz é limpa, mas perder floresta significa perder capacidade de reter carbono e de sustentar essa vantagem”, afirma Canuto no episódio.

Confira o episódio no link: https://youtu.be/u8gzRo2-JJs?si=XKyfNckeGUdfVq7-

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