A Agência Brasileira de Inteligência (ABIN) acendeu ontem a sua fogueira de São João, e já tem gente na fila para pular as labaredas – ou nelas cair. Dia 23, conforme revelamos, a União dos Profissionais de Inteligência do Estado (Intelis), que agrega os agentes, vai realizar Assembleia Extraordinária com temas muito sérios.
Além de denunciar o atual diretor da ABIN, o delegado Luiz Fernando Corrêa – indiciado pela PF no escândalo da “ABIN paralela” – a associação colocará em pauta o ajuizamento de ação civil pública para o seu afastamento imediato.
Os espiões também consideram que não há interface nas atividades. Acusam a “falta de controle de questões sigilosas por parte da Polícia Federal e do Ministério da Justiça”, e apontam o dedo para o Palácio do Planalto: criticam a falta de diálogo e “o desmonte e congelamento institucional promovidos pelo Governo”.