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Brasília - 9 de maio de 2025 - 9:07h

Caso Venezuela: Governo deixa com GSI plano de imigração

Boa Vista (Roraima) - Refugiados venezuelanos se preparam para deixar Boa Vista com destino a São Paulo (Antônio Cruz/Agência Brasil)
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Diante da crise da imigração venezuelana para o Brasil, o Governo Federal alterou o decreto 4.801 de 2003, e deixou agora a seleta Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional sob comando dos militares do Gabinete de Segurança Institucional. Antes, seguia sob o guarda-chuva da Secretaria de Articulação.

Os militares estão agora com o comando absoluto da situação e têm a missão de fazer valer a resolução internacional de receber os imigrantes em segurança. O mais difícil. Curioso no decreto é que não está prevista a participação do ministro da Segurança Pública, Raul Jungamann, na Câmara de Relações Exteriores. A pasta tem papel fundamental no caso.

Enquanto isso o problema se agrava no Norte. Os roraimenses reclamam da sujeira nas ruas, aumento no número de pedintes e mendigos, e da falta de segurança – há casos de violência e registros de assaltos. E não há controle algum nas fronteiras terrestres além da barreira feita em Pacaraima.

Perfis

Um atento observador leitor da Coluna traça o perfil dos imigrantes:  Os venezuelanos milionários estão radicados em Miami – muitos deles há anos. Os da classe B alugam ou compram residências em Manaus, São Paulo ou cidades do Sul do Brasil. Os mais pobres se enfileiram a pé na estrada rumo a Pacaraima, a cidade brasileira mais próxima da fronteira, e se concentram nos abrigos de Boa Vista. Belas mulheres se prostituem a R$ 80 o programa para terem o que comer ou dar a filhos.

 

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