O anúncio do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aumentar em 50% as tarifas para produtos brasileiros deixou a turma brasileira de Nova York (Consulado) e Washington em apuros.
A Embaixada do Brasil, a maior estrutura diplomática do País no exterior, não antecipou ao Palácio qualquer informação sobre o risco de o País ser super taxado, tampouco fez plano de emergência.
Coube ao presidente Lula da Silva virar o timoneiro da nau e anunciar a comissão Governo-Empresários para sondar os setores que mais exportam para os EUA. Dentro do Itamaraty, debitam na conta do assessor internacional Celso Amorim a teimosia de Lula da Silva em afrontar Trump.
Diplomatas experientes lembram que Xi Jinping, líder da China – um à altura dos EUA – preferiu a cautela, a discrição e a negociação. Lula, agora, aparece com esse mote.