Os presidentes da Câmara e Senado, Arthur Lira e Rodrigo Pachego, embora andem às turras um com o outro, são afinados numa atividade: uso de jatinhos da Força Aérea Brasileira para viagens a seus redutos eleitorais.
Mas a requisição, amparada em lei para agendas oficiais, está escancarada para viagens a seus redutos eleitorais, onde têm residência. Alegam, neste caso, motivo de segurança. Balela. Foi assim no feriadão do 1º de maio. Pacheco partiu de Brasília para Belo Horizonte com mais sete passageiros dia 28 de abril (sexta) e voltou dia 1º à noite, com mais nove caroneiros.
Já Lira, entre sexta e domingo do mesmo feriadão, fez um tour invejado: Brasília – Maceió – João Pessoa – Maceió de novo – enfim Brasília de volta. Levou entre cinco e 12 passageiros. O custo de um trecho curto (Rio-SP), por exemplo, não sai por menos de R$ 30 mil entre querosene e hangaragem.