O Comando da Aeronáutica bateu pé, mostrou que não tinha orçamento suficiente para a farra com jatinhos; o presidente Lula da Silva enquadrou a turma; e os ministros da Esplanada, enfim, tomaram jeito.
Desde o início de novembro, houve uma queda brusca na demanda por aviões da FAB para voos sempre lotados, em agendas “de trabalho” questionáveis. Dezembro foi o mais fraco, com vários dias sem voos registrados, e a grande maioria das viagens foi priorizada para os ministros da Justiça e da Defesa,
Ricardo Lewandowski e José Múcio, respectivamente. Aliás, ambos têm as prioridades, atualmente, para a requisição de jatos. Com exceção deles, o presidente da Câmara,
Hugo Motta, pela prerrogativa do cargo, deu um pulinho em João Pessoa e na sua Patos (PB), terra natal. Em novembro, quem abusou dos jatos foi o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre, visitando sua Macapá e fazendo lotação de 10 a 15 passageiros.

