A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, dançou no cargo. O prazo de validade é janeiro de 2026, conforme circula entre portas de colegas da Esplanada. Ela perdeu o embate com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e com a Petrobras, mesmo amparada por um forte pool de ONGs internacionais e pelos financiadores do Fundo da Amazônia.
Marina foi voto vencido, e com aval discreto do presidente Lula da Silva, contra a exploração de petróleo na foz do rio Amazonas, no alto-mar no Amapá. Haverá ainda um demorado processo de licenciamento ambiental, mas sob nova caneta na pasta.
Pesou a situação paupérrima do Amapá, que precisa de dinheiro extra para se desenvolver. Marina fica no cargo por causa da COP30 em Belém – cujo Estado também será superbeneficiado e para onde devem ir muitas sedes de petroleiras e empresas da cadeia de exploração e distribuição do óleo.