Apesar do interesse do setor supermercadista em avançar com a liberação das “farmácias completas” dentro das lojas, algumas grandes redes avaliam que o ganho prático pode ser menor do que parece.
Executivos ouvidos pela Coluna afirmam que a operação de uma farmácia tradicional exige custos regulatórios altos, presença constante de farmacêuticos e um modelo de gestão que não se encaixa tão bem na lógica de giro rápido do varejo alimentar.
Por isso, um CEO de um dos maiores grupos do país, que prefere não ser identificado, defende que a solução mais eficiente deve ser a parceria direta entre supermercadistas e redes de farmácia – formato que já ocorre no setor de carnes, com operações terceirizadas ou compartilhadas.
A avaliação é de que esse arranjo gera sinergia, reduz riscos e aumenta a conveniência ao consumidor sem abrir novas frentes de complexidade regulatória.

