A Inteligência da Polícia Civil do Rio de Janeiro descobriu nas investigações que o Complexo do Alemão se tornou Quartel General do Comando Vermelho (CV). A comunidade recebia faccionados do Norte (Amazonas e Pará) e Nordeste (Ceará e Bahia) com hospedagem para treinamentos teóricos e práticos sobre armamento pesado e tática de guerrilha.
Ao retornarem para seus Estados “treinados”, praticam ataques, expansão de territórios e invasão de favelas, em confronto ao Primeiro Comando da Capital (PCC), a facção rival. Esses confrontos são financiados pelo CV do Alemão.
O Complexo virou um celeiro de bandidos. Inclusive, muitos dos mortos na operação no Rio seriam de outros Estados – oficialmente foram 33 de outros Estados, mas com o aparecimento de 74 corpos ainda não identificados, o número vai crescer.
O Governo da Bahia, por exemplo, perdeu o controle da segurança pública, principalmente no paradisíaco litoral sul. A região enfrenta guerras toda semana, e até o carro de um diretor de presídio em Eunápolis foi metralhado. Essa operação foi crucial para estancar o esquema nacional do CV, que assola todo o País.
 
 
 
 
 
								 
 


 
