Por Alexandre Braz, repórter da Coluna
O vereador Leniel Borel (PP-RJ) enfrentou mais um 8 de março sem respostas para o caso do assassinato do filho, o menino Henry Borel. Quatro anos após a morte do garoto, o parlamentar segue pressionando pelo julgamento de Monique Medeiros, mãe da criança, e do padrasto, o ex-vereador Jairo Souza Santos, o Dr. Jairinho.
Ambos seguem presos, mas ainda sem data para serem levados ao tribunal. Enquanto a justiça emperra, a luta do pai virou lei e ganhou espaço no legislativo carioca. Na Câmara, Leniel preside a Comissão Especial de Combate à Violência Infantil e segue cobrando um desfecho para o caso. Henry tinha quatro anos quando foi morto em março de 2021, na casa em que morava com a mãe e o padrasto, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.
“Eu me pergunto: quanto tempo mais vai levar? Como um pai pode seguir em frente sem ver a justiça sendo feita pelo próprio filho? Essa lentidão me mata um pouquinho todos os dias”, pontuou o vereador à Coluna.