O ato do presidente da Câmara, Hugo Motta, que suspende o mandato de 15 encrenqueiros que obstruíram a pauta semana passada incluiu uma petista entre tantos bolsonaristas do PL e Progressistas. Muita gente estranhou o nome da deputada Camila Jara (PT-MS) na lista, mas a inclusão é uma tentativa de Motta, a pedido do PT, de blindar o mandato da ‘pugilista’ – apelido que ela ganhou da oposição.
A parlamentar foi flagrada em vídeo esmurrando e derrubando o colega Nikolas Ferreira (PL-MG) atrás da Mesa Diretora. A ideia do PT é que ela apenas seja suspensa por seis meses, junto com os bolsonaristas que obstruíram a pauta. Nikolas Ferreira levará a agressão para o Conselho de Ética. E pode ser pior para ela, se avançar o processo, pelo precedente.
Essa agressão foi mais grave do que o chute no traseiro de um militante que levou à cassação de Glauber Braga (PSOL-RJ) no Conselho. A Mesa ainda não pautou em plenário o processo de Glauber, mas ele pode ganhar companhia.