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Brasília - 6 de junho de 2025 - 7:56h

Bolsonaro afasta investidores ao comentar sobre holocausto

Foto: DCI
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Assessores palacianos do presidente Jair Bolsonaro e do ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo, buscam uma saída verbal honrosa para a confusão que o presidente causou ao falar de improviso sobre “perdoar o holocausto”.

Ao provocar involuntariamente os judeus mundo afora, Bolsonaro derrubou seu discurso de atração de investidores que fez em Davos, Nova York e Wanshington. A equipe tenta salvar ele e o Governo. Uma ideia é usar um grande evento internacional – ou  uma entrevista a um canal de TV estrangeiro – para ele encerrar a polêmica. Mas há quem veja risco.

Famílias judias bancam o Museu de História Natural de Nova York. Quem manda na cidade há séculos são os judeus. Isso contribuiu para o cancelamento do jantar de gala dentro do museu, em homenagem a Bolsonaro em maio.

E o silêncio ensurdecedor do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu? A comunidade o pressiona de um lado, e de outro os empresários judeus temem que qualquer sinal seu contra Bolsonaro possa derrubar negócios bilionários com o Brasil.

Não são coincidências as críticas do The NYT a Bolsonaro e o cancelamento do Museu de História. Tudo ocorreu depois da batalha verbal do prefeito Bill de Blasio com os defensores de Bolsonaro, a quem criticou.

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No episódio de barrar o reajuste dos combustíveis pela Petrobras, Bolsonaro passou a imagem de intervencionista no mercado – justo o que as multinacionais temem quando pensam em investir na América do Sul.

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