A indicação do advogado Marcelo Bonfim, de Belo Horizonte, para vice-presidente da Caixa acendeu o alerta no Planalto. Pelo estatuto da Caixa, a nomeação tem que ser por processo seletivo com funcionário de carreira, não é seu caso.
Para piorar o cenário, é um aliado do governador Romeu Zema (que atacou o PT com verborragia figadal na campanha). Como presidente do BDMG, Bonfim duplicou os empréstimos a prefeituras em pleno ano de eleição, o que ajudou Zema e o aliado Jair Bolsonaro em mais de 200 cidades.
Bonfim é apadrinhado do PT de Minas, em especial do deputado Miguel Angelo e de Romênio Pereira, do diretório, que atropelaram para conseguir essa vaga.