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Aeronautas marcam greve escalonada e aéreas voam para evitar apagão

Foto: Reprodução/Reuters
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Sindicato de pilotos e comissários não foi atendido em rodadas de negociações sobre reajustes

Uma greve nacional escalonada a partir do dia 29, próxima segunda-feira, acendeu o alerta nas grandes companhias aéreas do Brasil. O Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) avisou que a categoria – que abrange mais de 15 mil filiados entre pilotos (comerciais e privados) e comissários de bordo – decidiu parar por demandas não atendidas após rodadas fracassadas com representantes das maiores empresas, que empregam cerca de 14 mil profissionais.

“A greve é para valer, não é uma ou duas horas, a partir do dia 29, com metade dos filiados parando, e a outra metade no dia seguinte, e ficam intercalando”, confirma à Coluna o secretário-geral do SNA, comandante Tiago Rosa. “A proposta das empresas não chegou nem à metade do que o sindicato pediu nas negociações. Está definido”

A despeito do alerta dentro das aéreas, e da confirmação da paralisação por parte do presidente do Sindicato, não se sabe ainda o tamanho da adesão e o impacto que isso possa ter no setor, às vésperas dos festejos de fim de ano. Todavia, o SNA se declara aberto a receber alguma proposta nova, que possa, eventualmente, ser deliberada pela categoria a tempo de suspender a greve, por decisão de assembleia. O deputado federal Jerônimo Goergen, apoiador das pautas dos aeronautas, entrou no circuito como um intermediador da situação.

As empresas correm, internamente, para sondar os funcionários e conferir a real adesão, a fim de convocar pilotos de folga ou inativos para cobrir eventuais faltas e evitar um “apagão aéreo” em dezembro.
Segundo o comandante, a pauta do sindicato é a de reajuste salarial baseado no acumulado do INPC dos últimos 24 meses, diante de reajuste zero neste período, foi enviada em setembro às companhias, mas só em outubro foi feita a primeira rodada de conversas. Sem sucesso. As empresas ofereceram um reajuste parcelado e com índice pela metade do demandado, o que não foi aceito após assembleia online da categoria.

Em nota oficial divulgada em seu site no último dia 24, o Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA) criticou a atuação do SNA que, segundo os dirigentes das aéreas, não flexibilizou nas negociações e indicou estado de greve desde o início das demandas.

Parte da nota do SNEA cita que “Ao abandonar as negociações na semana passada, após seis reuniões entre as partes e sem nenhuma flexibilização, o SNA impele a categoria para uma greve como única medida. Cumpre esclarecer também que o Sindicato Nacional dos Aeronautas não observa o rito legal previsto na Lei de Greve”.


Leia a íntegra aqui – https://bit.ly/3rd7vbi

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