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Ajufe e magistradas repudiam ataques de diretor de petroleira a juíza federal

Foto: Divulgação
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O ataque misógino e discriminatório de um alto executivo da British Petroleum (BP) a uma juíza federal que atua no TSE repercute no meio jurídico, e gerou solidariedade de magistrados e associações a ela. A juíza baiana Clara Mota atualmente trabalha cedida para o gabinete do ministro Edson Fachin, no Tribunal.

A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) repudiou o ataque do empresário numa nota divulgada no fim desta tarde de terça (8). Em outra nota, as magistradas convocadas do STF também se solidarizaram.

Clara foi ofendida verbalmente em um restaurante na cidade de Cuiabá (MT) na companhia de suas filhas. De acordo com informações passadas à reportagem, ela prestigiava uma festa de aniversário infantil quando ouviu impropérios do empresário e críticas à justiça eleitoral, ao saber de sua colocação profissional. Ainda de acordo com testemunhas, Clara não se exaltou e deixou o local.

“A violência política manifestada contra a Dra. Clara Mota, bem como a qualquer magistrado ou magistrada federal, não pode ser tolerada. São inaceitáveis atitudes preconceituosas, autoritárias, antidemocráticas e que propaguem o ódio, como foi o caso. A Ajufe defende a adoção de mecanismos efetivos para coibir a violência política contra juízes e juízas federais e acompanhará de perto o caso”, comenta à Coluna o presidente da Ajufe, Nelson Alves.

A juíza foi à superintendência da Polícia Federal logo após o ocorrido e registrou uma ocorrência contra o empresário, identificado como Adriano Bastos, e decidiu impetrar com ação cível contra o empresário. Consta que o jurídico da petroleira também foi comunicado do ocorrido. A Coluna ainda não conseguiu contato com Bastos.

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