A presidente da Associação Nacional dos Advogados da União (Anauni), Márcia David, diz que a escolha de um procurador federal para chefiar a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, como especulado, será recebida com desconfiança pelos advogados da União e procuradores da Fazenda.
Segundo conta, essa escolha frustra a categoria e é ‘uma afronta por desprezar os quadros internos da PGFN’ e desconsiderar a competência técnica de 2 mil servidores que fazem parte da instituição.
Márcia David diz que um outsider pode desmotivar a categoria e desestabilizar um órgão arrecadatório importante, que vem demonstrando produtividade.
A Anauni defende que as atribuições e prerrogativas dos membros da advocacia-Geral da União e seus órgãos vinculados devem ser preservados com a nomeação de um nome de dentro da PGFN para Procurador-Geral da Fazenda Nacional.
Só em 2017, os procuradores da Fazenda foram responsáveis pela recuperação de mais de R$ 26 bilhões para os cofres do Estado.