Se o presidente Lula da Silva mantiver no posto o Procurador Geral da República, Augusto Aras, a decisão terá mais lógica política. As ligações da família Aras com petistas remontam às eleições de 1986.
Na época, o pai do atual chefe do MPF, o ex-deputado federal Roque Aras, concorreu (e perdeu) para senador pelo PT, na campanha que elegeu Waldir Pires governador da Bahia.
Apesar de muito atacado por sua atuação considerada omissa em relação ao Governo Jair Bolsonaro e até chamado de bolsonarista, Aras – que nunca teve militância política – tem mais “raiz petista” do que muitos pensam.