A batalha continua no eixo Brasília-Nova York. Após criticar o presidente do Brasil nas redes sociais – e ser alvo de contra-ataques por bolsonaristas – o prefeito da metrópole americana, Bill De Blasio, usa toda a sua força política para tentar barrar a homenagem que a Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos quer fazer a Bolsonaro em maio.
Após a recusa do Museu de História Nacional em sediar o jantar, a organização do evento também já ouviu “not!” do famoso Cipriani Hall. Agora, o Marriot Hotel foi sondado. Para piorar o cenário, o senador democrata Brad Hoylman, aliado de De Blasio, comprou a briga e criticou Bolsonaro pela internet.
No escopo dessa novela, está o fundamento ideológico. De Blasio é da ala esquerdista do partido Democrata. Bolsonaro, como sabemos, é de direita conservador.
A gestão do evento é feita por empresários da Câmara bilateral, em Brasília. O Cônsul-Geral em NY, Ênio Cordeiro, sequer cita o nome do presidente e não mexe as mãos.