A liberação de emendas parlamentares cresceu consideravelmente depois que o governo de Jair Bolsonaro (PL) se associou ao Centrão. Durante a campanha de 2018, o mandatário chegou a classificar o bloco partidário – historicamente fisiológico – de “o que há de pior”.
No primeiro ano de Governo, em 2019, Bolsonaro resistiu ao “toma lá, dá cá” e liberou pouco mais de R$ 9 bilhões em emendas. No ano seguinte – ameaçado por pedidos de impeachment e para “segurar a governabilidade” -, o presidente abriu o cofre: quase R$ 22 bilhões em emendas.
E em 2021, os recursos públicos liberados para deputados e senadores saltaram para mais de R$ 25 bi. Os dados são do Siga Brasil, portal do orçamento do Senado Federal.
Conforme registrado pela Coluna, as emendas parlamentares serão, por ora, poupadas dos cortes orçamentários. Ontem, o Governo anunciou a tesourada de R$ 8,2 bi. Dinheiro que iria para a saúde, educação e ciência e tecnologia.