Há um cenário curioso na campanha. Bolsonaro e Lula estão escondendo seus vices – ou pelo menos, não lhes soltam mais à vitrine que merecem. O Brasil já sabe a importância de conhecer o perfil de um candidato a vice desde os tempos da posse de Itamar Franco.
No caso dos presidenciáveis, o que mais consta entre congressistas é: Lula tem receio de que Alckmin lhe faça sombra, e Bolsonaro o medo de a população associar demasiadamente o linha-dura Braga Netto às Forças Armadas e à famigerada expressão golpe militar. Braga e Alckmin têm seguido uma tímida agenda eleitoral.