O presidente da República, Jair Bolsonaro, estuda mudar de partido. Chamou para conversar, por intermédio de amigo em comum, o presidente do Patriota, Adilson Barroso. O encontro será na semana que vem.
Fontes do Palácio afirmam que Bolsonaro está insatisfeito com o caso dos candidatos ‘laranjas’ de aliados do PSL – como o de Luciano Bivar, presidente da legenda, e do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro.
Mas quem o preocupa para valer é Gustavo Bebianno, seu ex-ministro, que controlou o PSL e comandou as articulações de palanques estaduais durante a campanha. Bolsonaro, segundo aliados, ficou alheio às negociações partidárias e ao caixa do ex-aliado.
Se fechar com o Patriota, Bolsonaro vai esperar a aprovação da reforma da Previdência e provocar uma debandada de deputados federais e estaduais para o novo partido.
A Coluna procurou Adilson Barroso. Ele confirmou que foi consultado por aliado do presidente para agenda, mas garante que não sabe o teor da pauta da reunião.
Barroso foi quem deu o primeiro espaço para Bolsonaro, que se candidataria pelo Patriota. Mas Bebianno queria o controle da legenda, o que foi negado. E Bolsonaro optou pelo PSL, que entregou toda a executiva para o Bebianno. A outra opção do presidente é fundar um novo partido. Plano por ora não prioritário.