A cara de pau dos congressistas brasileiros é tamanha que só nos falta assalto à mão armada. Enquanto o salário mínimo terá um reajuste de apenas R$ 42 em 2020, o Governo corta Orçamento para bolsas de estudo e programas sociais, o Fundo Partidário – dinheiro mensal que banca a operação das legendas – saltará de R$ 927,8 milhões para R$ 959 milhões.
E o Fundo Eleitoral, dinheiro público para bancar campanhas de candidatos em 2020, saltará de R$ 1,5 bilhão para até R$ 2,5 bilhões – com vistas a chegar R$ 3,7 bilhões, articulam os deputados.
As maiores fatias do Fundo Partidário abastecem as contas do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, e do PT. São os dois maiores partidos do Congresso hoje.
Somente este ano, o PSL abocanhou mais de R$ 115,1 milhões – o equivalente a 12,4% do total de R$ 927,8 milhões previstos para 21 legendas.