Fundador do PT seu maior expoente, o presidente Lula da Silva se vê diante de grande desafio: como fazer sucessor sem rachar o partido, o que passa inevitavelmente pela iminente eleição para o comando da sigla.
Há uma batalha interna enquanto ele tenta consolidar a governabilidade num Congresso em que o partido perdeu o protagonismo. É dali que nasceu a disputa que ronda sua cabeça.
De um lado, a presidente do partido, deputada federal Gleisi Hoffmann (PR), articula uma frente de candidatura com o colega de plenário José Guimarães (CE), o líder na Câmara – com apoio da bancada petista do Norte e Nordeste.
De outro, o deputado federal eleito prefeito de Maricá, Washington Quaquá (RJ), vice-presidente nacional da sigla, dialoga com Jilmar Tatto (SP) uma outra candidatura, unindo delegados do Sudeste e Sul.