A eventual cassação do senador Sergio Moro no 1º bimestre de 2024 abriu autofagia no grupo dos Bolsonaristas para a disputa na eleição suplementar no Paraná.
A despeito de o clã indicar que Michelle Bolsonaro pode mudar o domicílio eleitoral para o Estado (tem até maio para isso) e disputar a eventual vaga, bolsonaristas locais já avisaram ao presidente do PL, Valdemar da Costa Neto, de que não abrem mão da tentativa. Tratam-se do deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) e de Paulo Martins (PL-PR), que ficou em 2º na disputa de 2022 para a vaga.
Valdemar avisou sutilmente a Bolsonaro para decidir logo por qual Estado Michelle será candidata ao Senado, em 2026. Na avaliação do cacique, o partido fica perdido e trava articulações importantes, sob risco de perder aliados. “Cada hora ele (Bolsonaro) diz uma coisa: Brasília, Goiás, Paraná.. e por aí vai, isso desgasta a própria Michelle”, reclama outro cacique.