Integrantes da Cúpula dos Povos Rio+30 – que reúne 180 organizações da sociedade civil – estão alarmados com o aumento da violência contra quilombolas, indígenas, camponeses, jovens, mulheres, LGBTQI+ e negros entre outros povos mais vulneráveis.
Para reverter o quadro, a Cúpula inicia no próximo dia 22 de março, em Brasília, uma série de reuniões com autoridades dos três poderes para tentar passar a real situação no cotidiano de populações negligenciadas.
Entre várias propostas que serão levadas pela Cúpula às autoridades há o urgente aprimoramento do “Disque 100”, com a definição de protocolos de encaminhamento para casos de intolerância religiosa e racismo para garantir segurança e assistência social imediata às vítimas.
Há uma percepção das entidades que os registros sem acompanhamento posterior deixam também as estatísticas vulneráveis a denúncias falsas incentivadas pelo fundamentalismo religioso.