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Delegados de PF programam paralisação e insinuam que Bolsonaro é marqueteiro político

Foto: Agência Brasil
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Na esteira da insatisfação das categorias das forças federais com a demagogia do presidente Jair Bolsonaro em prometer aumento salarial não cumprido, os delegados federais soltaram uma dura nota – a mais crítica desde o início do Governo do Capitão – indicando um rompimento do apoio ao chefe da nação. Entre os pontos da nota oficial, a corporação vai fazer o dever de casa a seu jeito, com um freio nas atividades: “redução de produtividade nas atividades administrativas de fiscalização”.

A Associação Nacional dos Delegados de PF também orientou a classe a não aceitar viagens em missões sem o prévio acordo de reembolso de diárias – que de praxe são pagas após a missão. Outro ponto mais duro da nota está ao fim do texto: “os policiais da União não se manterão inertes diante do uso da valorização da segurança pública e da excelente imagem da Polícia Federal como ferramenta publicitária e de marketing político”.

A ADPF prevê a paralisação das atividades e operação-padrão a partir do dia 2 de maio. A Coluna apurou que, em documento que circula internamente, os delegados incentivam os pares a promoverem atos de protestos nas superintendências e em eventos públicos ligados à instituição, com faixas e cartazes. Também a usarem as redes sociais das entidades classistas para cobrar posição concreta do Governo sobre a valorização das carreiras.

A partir de maio, os policiais vão passar a cobrar publicamente o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres – ele um delegado federal licenciado – sobre a prometida reestruturação da carreira que Bolsonaro esboçou em medida provisória que não saiu da mesa presidencial.

De dois anos para cá, a lua de mel de Bolsonaro com a PF, que começou na campanha eleitora, entrou em crise. O caso piorou junto a delegados, em especial, diante do público afastamento e exoneração de alguns deles que investigaram amigos da família Bolsonaro por suspeitas de maracutaias.

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