A disputa está ‘briga de faca’ para emplacar o presidente do Banco do Nordeste, o BNB, instituição mista bilionária de fomento da qual a União é controladora, com sede em Fortaleza. Os irmãos Cid e Ciro Gomes, do PSB, que mandam há anos no pedaço, querem emplacar Eduardo Diogo, ex-secretário de Administração do Governo Cid. Têm o apoio da Federação das Indústrias do Ceará. O senador Eunício Oliveira (MDB-CE), que perdeu a reeleição, tenta nomear o filho de seu sócio, Igor Lucena – ou o ex-presidente Marcos Holanda como plano B, seu antigo apadrinhado. Mas ganha força no Governo Bolsonaro a permanência de Romildo Carneiro, nomeado pelo então presidente Temer na presidência do BNB – que demitiu os egressos do Governo do PT.
Nos bastidores, corre por fora o senador Tasso Jereissati (PSDB), que sonha presidir o Senado e, assim, ter cacife para nomear o gestor do BNB: Um nome empresarial.
Egresso também da escola liberal de Chicago, Igor, filho de Gaudêncio Lucena, caso não leve o BNB, deve se tornar assessor especial do ministro Paulo Guedes.
O PSL do Ceará está contrário, evidente, a qualquer nome ligado a gestões do PT, atuais ou anteriores.