Após pagar mico internacional – investiga-se, agora, quantas vezes essa turma baixou aqui sem ser amolada – o governo da Guiné Equatorial enviou comunicado ao Brasil exigindo a devolução dos bens apreendidos do ditador mirim, Teodoro Obiang Mangue. Isso, exigindo. São US$ 1,5 milhão em dinheiro e US$ 15 milhões em jóias e relógios.
A Receita Federal e a Polícia Federal já comunicaram ao Itamaraty que a comitiva não era oficial, e o delegado tinha direito de revistar as malas. Lei é lei.
Quem gosta muito dos Teodoro, pai e filho, é a ex-presidente Dilma Rousseff, hoje candidata ao Senado por Minas Gerais. No Palácio, ela perdoou R$ 27 milhões de dívida antiga da Guiné Equatorial com o Brasil (o filho do ditador, o mesmo que foi retido em Viracopos, gastou o dobro disso numa noitada em Paris há anos).