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Eleição na Câmara consolida ascensão do ‘baixo clero’

Foto: Estadão Conteúdo
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A eleição de Arthur Lira (PP-AL) consolida a ascensão do baixo clero que, nos últimos anos, passou a ocupar altos cargos nos três poderes em Brasília. Assim como Lira, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) integrou o grupo de parlamentares – sem influência nas decisões do Congresso – durante os 28 anos que atuou como deputado.

Rodrigo Maia (DEM-RJ) também era deputado de fundo de plenário e, após o impeachment de Dilma Rousseff, ascendeu à presidência da Câmara apoiado pelo então ministro Moreira Franco e o ex-presidente Michel Temer. Sem esse cenário, Maia não teria ocupado o cargo por quatro anos e sete meses.

O senador Davi Alcolumbre (DEM-AP) é outro político que saiu do grupo sem expressão nacional e alcançou projeção ao ser eleito, em 2019, presidente do Senado. Foi o principal articulador do seu sucessor, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

No Judiciário, o atual ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Kassio Nunes Marques, era um desconhecido até ser indicado pelo presidente Bolsonaro. Chegou à cadeira da Suprema Corte apoiado pelo Centrão, de Arthur Lira e Ciro Nogueira (PP-PI).

Arthur Lira quer fortalecer o grupo do qual emergiu. O novo presidente da Câmara tem repetido que é preciso garantir a todos os parlamentares acesso a verbas orçamentárias iguais, sem distinção entre “alto clero” ou “baixo clero”.

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