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Em livro de memórias, Dirceu acusa Moro de parcialidade

Foto: Fotos Públicas
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Após o silêncio com a condenação de 23 anos de prisão na operação Lava Jato, proferida pelo juiz, o ex-ministro José Dirceu usa seu livro de memórias para dar o troco em Sérgio Moro. A Coluna teve acesso a 3 capítulos enviados pela editora. No ‘É Guerra!’, em que narra o confronto com o PSDB e PFL (hoje DEM) em 2004, Dirceu indica que o juiz de Curitiba foi leniente com os políticos da oposição no processo das contas CC5, no escândalo da CPI do Banestado.

Dirceu escreve que o caso foi parar nas mãos de “Sérgio Moro e sua jurisdição, para não alcançar a elite do país. Só bagrinhos seriam processados e condenados…”. Em outro trecho crava que “a aliança tucana-PGR-elite-política econômica abafou a CPI. E nada aconteceu – quem diria – sob a jurisdição do juiz Sérgio Moro e seus procuradores”.

Dirceu ainda vê culpa de órgãos oficiais como o MPF, PF, Coaf, BC no caso das CC5 – contas que facilitaram remessas de bilhões de reais ao exterior.

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O ex-ministro lança pela Geração Editorial seu primeiro volume ‘Zé Dirceu – Memórias I’ (528 págs, R$ 58,90). Já há versão em e-book à venda na Amazon.

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