Atualizada 04/07, 14h30 Apesar de apoiarem “incondicionalmente” a aprovação da reforma da Previdência, representantes do setor de máquinas e equipamentos trabalharam e conseguiram eliminar do texto a emenda que previa que parte das receitas do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) deixasse de ser repassada ao BNDES e passasse à Previdência Social.
A Lei determina que 40% dos recursos do FAT sejam transferidos ao bancão financiamentos das empresas. “Essa emenda vem para desidratar completamente o BNDES”, pontua o presidente do Conselho da Abimaq, João Marchesan.
Além da pressão de empresários e reações negativas de parlamentares, estudos técnicos pesaram para a retirada, do parecer da proposta de reforma da Previdência, da emenda que vedava o repasse de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) ao BNDES.
Nota técnica de consultores do Senado Federal apontou que a medida teria impacto fiscal de R$ 217 bilhões em dez anos. Contudo, apontaram, a análise mostrou que o impacto para a União se daria apenas pelo lado financeiro e tenderia a ser “muito pouco relevante”. Deputados também receberam uma carta de executivos e ex-executivos do BNDES com pedido de manutenção dos recursos do FAT.