O fiasco histórico do 1º de Maio na festa dos sindicatos em São Paulo, com a presença de um constrangido presidente Lula da Silva no palco, é amostra do diminuto poder popular deste que é, por ora, o maior líder político que o Brasil já teve desde Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek.
Lula quer fazer História – caso se reeleja, em 2026, será o mais longevo democraticamente no cargo. Tem uma bela trajetória, manchada pela Operação Lava Jato que, bem ou mal, expôs as entranhas das relações sujas de empreiteiras com o Poder público.
Fora isso, Lula é uma figura singular e se elegeu em 2022 pela força da sua imagem. Não foi ajuda do partido. Está acima do PT, que corre o risco de desaparecer depois de Lula. Mas não percebeu ainda que não tem mais o poder de outrora.
Voltou ferido, sujo de batalha, vingativo, rancoroso, e o povo não quer vê-lo assim. Isso ficou exposto em reunião com o núcleo duro do Governo há dias. Ninguém teve coragem de avisar que a culpa não é dos ministros, nem do povo.