Perguntar não ofende: a Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro ganha milhões de reais com a venda de ingressos, venda de publicidade na Sapucaí, venda de camarotes (R$ 1,1 milhão, cada), venda de direitos de transmissão para televisão etc. E as escolas ganham com venda de fantasias para turistas. Precisa de dinheiro público para desfilar?
Virou praxe os prefeitos do Rio nas últimas décadas doarem milhões de reais para as escolas do Grupo Especial, controladas por bicheiros. Não é só o viés religioso do atual alcaide, Marcelo Crivella, o questionamento. É bom senso com dinheiro público.
A Liesa fatura milhões em várias frentes no Carnaval carioca. Mesmo assim, pressionado, o prefeito Crivella doou R$ 500 mil para cada escola do Grupo Especial. O governador Witzel também cedeu, e colocou à disposição R$ 1 milhão para cada, via lei de incentivo fiscal.