A exemplo de outros presidentes, Bolsonaro já sofre da síndrome do aplauso. O passeio de moto em Santos, com a cara à mostra, é prova disso. Também a ida a um supermercado sábado, em Brasília, apenas para comprar xampu. Não é o prazer de um passeio como nos tempos de deputado. É a necessidade de se sentir apoiado.
O então presidente Fernando Henrique fazia seu teste de popularidade quando fugia para a casa do embaixador Sérgio Amaral, na histórica Pirenópolis (GO), onde bebia cerveja sentado na calçada. Certa madrugada, Lula da Silva foi a um bar na Vila Planalto. A escolta, atenta ao destino, encheu as mesas de seguranças sem ele saber.