Após a tragédia de Mariana, em 2015, o então Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) – atualmente Agência Nacional de Mineração – contratou uma consultoria (Geoestável) que constatou a insuficiência de documentação referente a projetos originais e estudos afins nas barragens de MG.
A Geoestável concluiu que a falta dos projetos originais causa prejuízo ao monitoramento da segurança das barragens “porque impede o acompanhamento da evolução da estrutura física ao longo de sua existência”. O documento consta no processo do TCU que apontou, em 2016, risco de novos acidentes.
Parte da documentação produzida pela empresa Geoestável que foi encaminhada ao Tribunal de Contas da União consta no processo como sigilosa. Por meio da assessoria, o TCU alega ter por padrão classificar as peças processuais como públicas, “mas respeitar a classificação de origem”.