O presidente Jair Bolsonaro e os ministros da Economia, Paulo Guedes, e da agricultura, Tereza Cristina, acenaram favoravelmente ao pleito apresentado pelos representantes dos produtores nacionais de cerveja e da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Indústria Brasileira de Bebidas.
Eles defendem que o Governo reduza a zero o Imposto sobre Produto Industrializado de xarope de refrigerantes produzido na Zona Franca de Manaus, tornando assim o mercado mais competitivo e deixando o produto – assim se espera do fabricante e revendedor – com preço mais baixo na praça.
Hoje, duas gigantes fabricantes de refrigerantes e cervejas usam créditos de IPI, em vez de pagar os impostos, para abater em outros tributos do setor, onerando os cofres dos Estados.
Se aprovada, a esperada inversão do tributo reforçará em dezenas de milhões os cofres dos Estados nos próximos 12 meses. A frente é presidida pelo deputado Fausto Pinato.
A Bahia ganharia R$ 71,15 milhões, seguida por Minas (R$ 69,64 milhões) e SP (R$ 56,10 milhões). O DF encerra a lista com ganhos aproximados de R$ 2,7 milhões.
Segue também a luta dos cervejeiros artesanais e pequenos fabricantes para redução de impostos sobre o produto, que chega a até 60% de impostos sobre matéria-prima.