Ex-ministro de Bolsonaro manda na PM do DF, que não conteve grupo. Dino ainda não manda na Força Nacional, pelo visto
Foram dias de anúncio de que haveria uma grande manifestação de eleitores bolsonaristas pró intervenção militar na Esplanada dos Ministérios. Mesmo assim a PM do DF e a Força Nacional deixaram acontecer.
A invasão de centenas de manifestantes na tarde deste domingo – com quebradeira de vidraças no Congresso Nacional – é uma prova de que ou a polícia foi conivente, ou incompetente. Nos dois casos, um problema sério.
Há um ingrediente político que apimenta esse cenário. O ex-secretário de Segurança do DF e ex-ministro da Justiça Anderson Torres – que mandava na PM e controlava até semana passada a Força Nacional. Esta, aliás, que foi comandada até pouco tempo atrás pelo marido da deputada federal Carla Zambelli, a mais aguerrida aliada do ex-presidente que fugiu do País.
É o primeiro ponto negativo para a gestão de Flávio Dino, ministro da Justiça que monitora a situação e prometeu na mídia que a Força Nacional agiria. Os poucos soldados, pelo contado por testemunhas, chegaram só depois da invasão.