O aumento de despesas públicas, a criação de órgãos e ministérios, a proliferação de fundos orçamentários, o aumento de penas e o desarmamento da população não levaram à melhoria da segurança pública no Brasil.
A conclusão é de um estudo elaborado pela Consultoria de Orçamentos e Fiscalização Financeira da Câmara Federal. Crítico sobre a intervenção federal, o estudo pontua que o Rio de Janeiro não é o Estado que apresenta indicador de situação mais grave, “sendo que Estados como Sergipe, Alagoas, Pará e Rio Grande do Norte apresentam taxas de homicídios bem maiores”.
Também se destaca negativamente o nível de 62.527 homicídios no Brasil– tornando o Brasil o país com maior número de homicídios em nível mundial, aponta o estudo.
Entre as recomendações dos consultores da Câmara, está a revisão da política de desarmamento, “avaliando a adoção de uma política que viabilize a legitima defesa, diminuindo a dependência do cidadão em relação à intervenção de agente público em sua proteção”.