Entre tantos obstáculos, notícias ruins de setores governamentais e o sistema de distribuição de energia em fase de polêmica privatização, a geradora Usina Binacional de Itaipu completa hoje 45 anos de tratado com previsão de embolsar, a partir de 2023 – quando quita a dívida de construção – US$ 1 bilhão por ano, que serão utilizados em investimentos diretos.
As contas são do advogado Marcos Stamm, novo diretor geral da usina, do lado brasileiro, empossado há duas semanas. Ele estuda o setor há anos.
A usina bateu recorde de geração no 1º trimestre de 2017; e nestas quatro décadas, já pagou US$ 10,7 bilhões em royalties aos governos do Brasil e Paraguai. Além disso, ampliou área de atuação sócio-ambiental para 54 cidades da região.
Stamm se mostra cauteloso sobre a privatização da Eletrobrás. “Acompanhamos com a maior tranquilidade porque, em síntese, não deve haver qualquer tipo de interferência”.