O ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda foi condenado na Operação Caixa de Pandora a pagar R$ 10 milhões, além de perder seus direitos políticos por 12 anos. A 2ª Vara da Fazenda Pública do DF também condenou outros 6 réus pelo crime de pagamento de propina em contrato da Educação. A multa milionária foi a sentença pelo crime de improbidade administrativa.
A justiça proibiu Arruda de contratar com o poder público, ou de receber incentivos fiscais, pelo período de 10 anos. Já o ex-vice-governador Paulo Octávio (PSD) foi absolvido das acusações. Segundo o juiz titular da 2ª Vara da Fazenda Pública do DF, Daniel Eduardo Branco Carnacchioni, “as provas produzidas durante a instrução processual não são suficientes para demonstrar que os réus Paulo Octávio, José Valente e Gibrail Gebrim receberam vantagem ilícita ou indevida em decorrência do contrato”.
Há pouco mais de um mês o Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu as ações da operação contra Paulo Octávio. A decisão de suspensão é do ministro Reynaldo Soares da Fonseca. O magistrado atendeu ao pedido da defesa do empresário. De acordo com o processo, Paulo Octávio era réu em 10 das 17 ações penais ajuizadas na operação e que tramitam na Justiça comum do Distrito Federal.