O deputado federal Luís Miranda (UB), que mudou seu título eleitoral para São Paulo e tentará a reeleição, tem seus motivos para esquecer o Distrito Federal. Ele acaba de ser executado judicialmente em dois processos.
Num deles, a Justiça determinou a apreensão de um Porsche Cayenne e o pagamento de R$ 130 mil. Segundo a proprietária (o veículo ainda está em nome dela), Miranda levou o carro após assinar o contrato em 2020 e não pagou o sinal.
Em outra ação, um grupo imobiliário da capital cobra mais de R$ 27 mil por aluguéis de duas salas num edifício em Taguatinga, também não pagos por um amigo de Miranda, que ficou como fiador.
À Coluna, Miranda se diz vítima de armação eleitoral, que pagou o valor do carro a terceiros indicados pela então proprietária, que tem recibos e que faria ontem um boletim de ocorrência na delegacia pedindo prisão dos requerentes na ação. Também garante que o Porsche não é mais dele e está com uma advogada, por pagamento de honorários.