Um levantamento da Coluna junto à CGU sobre os últimos 12 meses do Governo Bolsonaro revela o seu esforço em esconder informações. O sigilo de 100 anos foi apenas a pior faceta do apagão de dados. A ordem no Palácio era não passar nada, nem para imprensa nem para outros órgãos.
A CGU recebeu via Lei de Acesso à Informação (LAI), apenas em 2022, 110.387 pedidos. Os mais demandados foram o INSS, com 12.137 solicitações; a ANVISA, com 6.292 pedidos; e o Ministério da Economia, com 5.789. Só por força da LAI o acesso foi aberto para 72,51% dos pedidos.